domingo, 30 de março de 2008

A borboleta e as flores




A borboleta queria uma noiva e, naturalmente, pretendia a mais bonita das florzinhas. Olhou para cada uma delas. Estavam silenciosas e muito discretas no seu caule, conforme convém a jovens donzelas casadoiras. Mas, como eram muitas, era muito difícil escolher.

Então a borboleta voou para junto da menina malmequer. Os franceses descobriram que esta flor possui o dom da profecia. Os namorados arrancam-lhe as pétalas uma a uma, fazendo perguntas sobre o parceiro: «Gosta de mim?», «Pouco?», «Muito?», «Nada?». Cada pessoa faz as perguntas na sua própria língua. A borboleta também a interrogou, mas em vez de lhe arrancar as pétalas, beijou-as uma a uma, pois acreditava que a gentileza dá melhores resultados:

- Doce malmequer! És a mulher mais inteligente de todas as flores. Diz-me, devo escolher esta ou aquela flor? Qual delas devo escolher para noiva? Assim que me responderes, voarei na sua direcção e pedi-la-ei em casamento.

Mas a menina malmequer não disse uma palavra. Ficou aborrecida porque lhe tinham chamado «mulher», sendo ela solteira e, ainda por cima, muito jovem. A borboleta fez a pergunta uma e outra vez mas, como não obteve resposta, acabou por desistir e voou para longe disposta a encontrar uma noiva sem a ajuda de ninguém.Estava-se no começo da Primavera; as campainhas brancas e os açafrões floresciam por todo o lado.

- São muito bonitas, – disse a borboleta – mas muito jovens.

Preferia meninas mais velhas, como acontece com a maioria dos rapazes mais novos. Voou para junto das anémonas, mas achou-as um pouco secas demais. As violetas eram demasiado românticas e as túlipas demasiado alegres. Os lírios eram muito plebeus, as flores de tília eram muito pequenas e, além disso, tinham muitas irmãs. É certo que as flores de macieira pareciam rosas, mas floresciam num dia e caíam no seguinte, levadas pelo vento. Seria um casamento demasiado breve.

A flor que mais lhe agradou foi a da ervilha de cheiro. Era vermelha e branca, fina e delicada; pertencia à categoria das raparigas caseiras que são bonitas e, ao mesmo tempo, sabem cozinhar.

Ia pedi-la em casamento quando viu a seu lado uma vagem de ervilha com uma flor murcha na ponta.

- Quem é esta? – perguntou.

- É minha irmã – respondeu a ervilha de cheiro.

- Oh! É nisso que te transformarás!

Assustada com a ideia, a borboleta voou para longe.

A madressilva florescia pelas encostas. Havia muitas, com faces redondas e pele amarela. Não gostou da espécie. Sim, mas afinal de contas, de quem é que ela gostava?

Boa pergunta!A Primavera passou e o Verão também. Chegou o Outono e a borboleta estava longe de se decidir. As flores estavam agora mais bonitas, usando roupagens coloridas, mas de que lhes serviam? Faltava-lhes a frescura e o aroma da juventude e é precisamente por essa fragância que o coração anseia quando se envelhece. As dálias não possuem qualquer aroma em particular e, por isso, a borboleta foi ver a hortelã.

- Na verdade não tem flores, mas toda ela é uma flor, perfumada dos pés à cabeça, com um doce aroma em cada folha. Sim, é ela que desejo.

E, finalmente a borboleta pediu-a em casamento.

Porém, a hortelã ficou rígida e calada. Por fim, respondeu:

- Seremos amigos, se quiseres, mas nada mais. Sou velha e tu também o és. Podemos viver um para o outro, mas casar, não. Não façamos figura de tolos na nossa idade.

E foi assim que a borboleta ficou solteira. Tinha hesitado demais, o que não é sensato. A borboleta «ficou para tia», como se costuma dizer.O Outono ia já avançado e o vento frio vergava os troncos trémulos dos pobres salgueiros, fazendo-os estalar. Quando o tempo está assim, não é nada agradável voar em traje de passeio. Mas a borboleta não voava pelos campos. Por mero acaso tinha entrado numa sala que tinha a lareira acesa. O ar estava tão quente que parecia Verão. Por isso, conseguiu manter-se viva.

- Manter-me viva apenas, não chega – pensava a borboleta. – Faz-me falta o brilho do Sol, a liberdade e uma florzinha para amar.

Então voou contra o vidro da janela. As pessoas viram-na, admiraram-na, espetaram-lhe uma agulha e juntaram-na à colecção de borboletas. Foi tudo o que puderam fazer por ela.

- Agora estou assente num caule, tal como as flores – disse a borboleta. – Não é muito agradável. É tal e qual como o casamento: está-se firmemente agarrado.

A borboleta consolava-se com este pensamento.

- Pobre consolo o dela! – Murmuraram as flores dos vasos da sala.

- Não me posso fiar na opinião das flores dos vasos – pensou a borboleta. – Convivem demasiado com os seres humanos.

Fonte: http://www.clubedospais.pt/

Best images, comment images, layouts and more for your profile on SparkleTags.com



sábado, 29 de março de 2008

Olha que lindos!

Recados Para Orkut

Encontramos estes três cachorrinhos lindos e trouxemos aqui para o Jardim.
Assim, cada um dos anjos tem um cachorrinho só seu para brincar e depois também podem brincar todos juntos, no fim de semana...
Não são lindos?

segunda-feira, 24 de março de 2008

Recados Para Orkut

A lenda da Vitória Régia



Há muitos anos, entre os habitantes de uma tribo canibal, contava-se que a Lua era um Deus que namorava as mais belas virgens índias da aldeia. Sempre que ele se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência.

Uma linda jovem virgem da tribo, a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia que a Lua a chamasse. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora Lua, as moças perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz - viravam as estrelas do céu. Mas quem a impediria? Naiá queria porque queria ser levada pela Lua. À noite, cavalgava pelas montanhas atrás dela, sem nunca alcançá-la. Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com o encontro sem desistir. Não comia e nem bebia nada.Tão obcecada ficou que não havia pajé que lhe desse jeito.

Um dia, tendo parado para descansar à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem do deus amado: a Lua refletida em suas águas. Cega de paixão, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem india , e resolveu transformá-la em uma estrela diferente,diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas",única e perfeita, que é a planta Vitória Régia.

Assim, nasceu uma linda planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.

Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 21 de março de 2008

Lindo presente




Obrigada Ju! Adoramos este lindo presente da Páscoa!

Votos dos Anjos

Recados Para Orkut

Aqui no jardim também é Páscoa, e os anjos estão muito felizes!

A Primavera chegou




FLORES

Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura.

Sophia de Mello Breyner

quarta-feira, 19 de março de 2008

Páscoa Feliz!

Recados Para Orkut

Os Anjos desejam a todos uma Feliz Páscoa!

e oferecem a todos os seus amigos um lindo ovo da àrvore dos ovos do jardim...

Recados Para Orkut

Beijos doces

quarta-feira, 12 de março de 2008

domingo, 2 de março de 2008

Dia da Lua, com amor

MySpace Comments - Monday
Mais uma semana vem aí... que seja de amor e paz para todos.

sábado, 1 de março de 2008