sábado, 19 de dezembro de 2009

Amores de anjos



Os meus três "amores" estão de férias de Natal. Nas próximas duas semanas estarão por casa a brincar e este jardim vai ter uma nova vida com as suas visitas...

sábado, 28 de novembro de 2009

O assado de Natal

Certa vez, um homem encontrou um ganso na praia.

Alguns dias antes, passara por ali a tempestade de Novembro. De certeza que o ganso nadara longe demais, o vento desviara-o e fora mais tarde atirado à terra pelas ondas.

Por ali perto, ninguém tinha gansos, e aquele era um ganso doméstico, branco.

O homem pô-lo debaixo do casaco e levou-o à mulher.

— Aqui está o nosso assado de Natal.

Como nunca tinham tido animais, também não dispunham de nenhum local para o abrigar. Com postes, tábuas e cartão alcatroado, o homem construiu um tabique junto à parede da casa. A mulher pôs sacos lá dentro e, por cima de tudo, uma camisola velha. No canto, colocou um recipiente com água.

— Sabes o que é que os gansos comem? — perguntou ela.

— Não faço ideia — respondeu o marido.

Experimentaram batatas e pão, mas o ganso não tocou em nada. Também não quis arroz nem o resto do bolo Inglês.

— Sente a falta de outros gansos — disse a mulher.

O ganso não se debateu quando o levaram para a cozinha. Ficou quieto debaixo da mesa. O marido e a mulher acocoraram-se em frente dele para o animarem.

— Nós não somos gansos! — dizia o homem. Sentou-se na sua cadeira e procurou música no rádio.

A mulher sentara-se à mesa ao seu lado e batia com as agulhas de fazer malha. Era um ambiente muito agradável. De repente, o ganso começou a comer flocos de aveia e um pouco do bolo.

— O nosso querido assado de Natal está a adaptar-se — disse o marido.

Na manhã seguinte, já o ganso andava pela casa toda. Enfiava o pescoço nas portas abertas, debicou as cortinas e sujou o tapete da entrada.

A casa onde o marido e a mulher viviam era simples. Não tinha água canalizada, só uma bomba. Quando o homem enchia um balde com água da bomba, como fazia todas as manhãs antes de ir para o trabalho, o ganso vinha, subia para o balde e tomava banho. A água transbordava e o homem tinha de voltar a dar à bomba.

No jardim, havia uma casinha de madeira, que era o quarto de banho. Quando a mulher lá ia, o ganso corria atrás dela e fazia força para entrar. Mais tarde, até começara a acompanhá-la à padaria e à leitaria.

Quando, à tarde, após o trabalho, o homem regressava a casa de bicicleta, a mulher e o ganso estavam-no à porta do jardim.

— Agora também já gosta de batatas — contava a mulher.

— Que lindo que ele é! — dizia o marido, fazendo uma festa na cabeça do ganso. — Assim, até ao Natal, vai ficar redondo e gordinho.

O tabique nunca foi usado porque o ganso ficava todas as noites na cozinha aquecida. Comia cada vez mais. Às vezes, a mulher punha-o em cima da balança e de cada vez ele pesava mais.

Quando, à noite, o marido e a mulher jantavam, punham-se a imaginar os pratos de Natal mais suculentos.

— Ganso assado com couve roxa combina bem — dizia a mulher, coçando a cabeça do ganso, ao seu colo.

O homem preferia choucroute em vez de couve roxa, mas o mais importante para ele eram os bolinhos de batata.

— Têm de ser tão grandes como o meu punho e todos do mesmo tamanho — dizia.

— E feitos de batata crua — acrescentava a mulher.

— Não, de batata cozida — opinava o marido. Depois, acabavam por se pôr de acordo: metade de batata cozida, metade de batata crua.

Quando iam para a cama, o ganso deitava-se-lhes aos pés e aquecia-lhos.

O Natal chegou de repente.

A mulher enfeitou uma pequena árvore de Natal, o marido pedalou até ao merceeiro e trouxe tudo de que precisavam para a ceia. Trouxe ainda um quilo de flocos de aveia extrafinos.

— Embora seja o seu último Natal, quero, ao menos que saiba o que é — suspirou.

— O que eu queria perguntar — disse a mulher — era como achas tu que vamos… quero dizer… que devíamos…

Mas não continuou.

Por um momento, o marido nada disse e, de seguida:

— Eu não consigo.

— Eu também não — disse a mulher. — Se fosse um ganso qualquer, sim, mas logo este… Não, não sou capaz.

O marido pegou no ganso e prendeu-o no cesto da bicicleta. Em seguida foi ao vizinho. Entretanto, a mulher preparou a couve roxa e fez os bolinhos de batata, todos exactamente do mesmo tamanho.

O vizinho morava relativamente afastado, mas não tanto que fosse preciso um dia inteiro de viagem. Apesar disso, o marido só regressou à noite, o ganso tranquilamente sentado atrás dele.

— Não encontrei o vizinho em casa, por isso fomos dar uma volta de bicicleta — disse ele embaraçado.

— Não faz mal! — exclamou a mulher, animada. — Quando saíste, fiquei a pensar que se tiver outra coisa a acompanhar, a couve roxa com bolinhos não sabe bem.

A mulher tinha razão e fizera um bom jantar. O ganso comeu aos seus pés os flocos de aveia extra-finos. Mais tarde, sentaram-se os três no sofá a olharem para as luzes das velas.

Aliás, no ano seguinte, para variar, a mulher fez choucroute para acompanhar os bolinhos. E dois anos depois, houve massa a acompanhar a choucroute. É que são pratos tão bons, que nem devem ter qualquer acompanhamento.

Entretanto, já se passou bastante tempo, e os gansos também vão envelhecendo.

Margret Rettich

Anne Braun (org.)
Weihnachtsgeschichten
Würzburg, Arena Verlag, 1991
Tradução e adaptação

in http://preparandonatal.wordpress.com

domingo, 11 de outubro de 2009

sábado, 12 de setembro de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

gifs fofos

Os Anjos estão de férias e estão a divirtir-se muito. Hoje vieram ao Jardim para visitar os seus amiguinhos e matar as saudades.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Presente de amizade



Obrigada Mary, que lindo presente!
Bem haja, amiga.

domingo, 19 de julho de 2009

Dia da Amizade

- O meu amigo não regressou do campo de batalha, senhor. Peço autorização para o ir procurar.
- Autorização recusada - Replicou o oficial - Não quero que arrisque a vida por um homem que provalmente morreu.

O soldado, ignorando a proibição saiu e uma hora depois regressou mortalmente ferido, transportando o cadaver do amigo.O oficial estava furioso:

- Já lhe tinha dito que estava morto! Agora perdi dois homens! - Diga-me valia a pena sair pra trazer um cádáver?

E o soldado moribundo respondeu:- Claro que sim senhor! Quando o encontrei ainda estava vivo e pôde dizer-me:

"....Tinha a certeza que virias."

"Um amigo é aquele que chega quando todos já se foram."


(Autor Desconhecido)

sábado, 27 de junho de 2009

Presente de amizade



Obrigada, Fernanda!
Lindo presente para este Jardim.
Bem haja.

sábado, 6 de junho de 2009

domingo, 17 de maio de 2009

Os Anjos foram ver os loendros



Tinha chovido e por isso todas as plantas brilhavam ainda mais com as gotas de água sobre as folhas. Sentía-se no ar o perfume fresco de terra molhada! Já caminhávamos há cerca de 30 minutos quando vimos o primeiro arbusto. Entre o verde do monte, o loendro erguia-se magnífico, tirando-nos o fôlego perante tamanha beleza!

Os anjos adoraram! Tiraram fotografias, correram, caíram, riram muito e foi um dia bem passado por entre as maravilhas da Reserva Botânica do Loendro, em Cambarinho.

Saibam mais sobre esta magnífica planta, o loendro. Nos Jardins Encantados poderá encontrar um post especialmente dedicado a este arbusto lindo mas... venenoso.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

sábado, 9 de maio de 2009

domingo, 26 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

sábado, 4 de abril de 2009

O Coelho da Páscoa



Como os Anjos estão de férias da Páscoa, têm aproveitado todos os momentos para se divertirem aqui no jardim. Já esconderam ovos coloridos por entre as flores e agora correm atrás de um lindo coelho que encontraram escondido perto do lago do jardim.

Querem ficar a conhecer tudo sobre o coelho da Páscoa? Cliquem a seguir:

O Coelho da Páscoa

A tradição do Coelhinho da Páscoa foi levada para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e o início do século XVIII.
No Antigo Egipto, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antiguidade consideravam o coelho como o símbolo da Lua, portanto, é possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao facto da Lua determinar a data da Páscoa. O certo é que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução e geram grandes ninhadas, e a Páscoa marca a ressurreição , vida nova, tanto entre os judeus quanto entre os cristãos.

Existe também a lenda de que uma mulher pobre coloriu alguns ovos de galinha e escondeu-os, para dar aos seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram os ovos, um coelho passou correndo. Espalhou-se, então, a história de que o coelho é que havia trazido os ovos.

sábado, 28 de março de 2009

Photobucket

Desde a chegada da Primavera, a vida aqui no Jardim dos Anjos tem sido uma verdadeira delícia! O sol, radiante, tem aparecido todos os dias e as flores, coloridas, têm espelhado o seu perfume por todo o lado. Os Anjos brincam todas as tardes, correndo com as borboletas, procurando ninhos, saltando por entre os riachos, alegres e contentes.

Como é fantástica a Primavera! Não é a estação mais linda que existe?

domingo, 1 de março de 2009

domingo, 15 de fevereiro de 2009

sábado, 7 de fevereiro de 2009

As Estações da Vida



Cada estação do ano tem suas características bem específicas.
O outono é a estação dos ventos fortes e das folhas que caem.
É a vida que se renova.
O inverno é a estação das chuvas fortes, do frio e da pouca luz.
É a vida que se retrai.
Na primavera, as cores revestem a natureza de uma beleza rara.
É a esperança que desponta.
E no verão, o brilho do sol e a força da luz exaltam a criação.
É a vida em plenitude.


É interessante como a natureza conhece as suas estações e compreende a linguagem de cada uma delas.
As estações do ano revelam a beleza presente na harmonia dos contrastes.
Tal como a natureza, a vida humana tem as suas estações.
Nossa existência precisa ser compreendida, também, a partir dos seus contrastes.
Perdas e danos; frio e calor;
escuridão e brilho, fazem parte das múltiplas facetas da vida que se renova, que se refaz, e que triunfa vitoriosa, ainda que, de tempos em tempos, conheça a dor, as derrotas e o sofrimento.
São as estações da vida, como momentos, necessários, da nossa existência.

Muitas vezes os ventos do outono sopram fortes contra nós, e, quais folhas, nossos sonhos vão embora, ao sabor dos ventos.
Parece até que a vida vai sendo despedaçada e tudo vai desmoronar.
São os ventos das grandes provações.
Eles vêem em forma de enfermidades, lutos, perdas e desencantos.
Embora seja a estação das folhas que caem, o outono é também o momento que a vida se renova. A Bíblia diz: "Depois da tempestade vem a bonança".

Suportar o outono é renovar-se para a vitória.
Não é difícil perceber a chegada do inverno. O frio e a escuridão entristecem a alma.
O coração reclama de uma lareira e um cobertor.
É a estação da solidão, dos questionamentos profundos, de agudas crises existenciais.
Tudo parece escuro ao nosso redor.
Queremos algo que nos aqueça a alma e alguém que nos escute o coração.
Mas, o inverno não dura para sempre!

A Bíblia também afirma:
"O pranto pode durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer".

Quando tudo parece perdido, e pensamos não haver mais saídas, a semente começa a brotar. Nasce no coração uma esperança.
É a vida que ressurge na força dos sonhos e, com eles, a existência se reveste de cores, outra vez. É a primavera chegando, trazendo a beleza que pensávamos perdidas.
Tudo parece se revestir de um novo sentido, como um poema de rara beleza.
No tempo certo, o sol volta a brilhar.

É o verão que está chegando e com ele a luz que amplia a nossa visão, o calor que aquece nossos sonhos, e a força para resistirmos aos ventos fortes da dor.
É a vida que triunfa.
É a vitória, afinal.

A Escritura Sagrada proclama Deus como o Sol da Justiça; e Jesus Cristo como a Luz da vida.
Por isso, o verão é a estação da vida e da luz.

Seja qual for a estação pela qual você esteja passando, confie sempre em Deus, pois Ele é o Senhor da natureza e da vida.
Seu poder é maior que a força dos ventos;
Sua presença embeleza a vida; seu Espírito aquece nossa alma e a Sua Palavra ilumina nosso caminho.
Sejam quais forem, as circunstâncias, Ele tem poder para mudar o tempo e as estações.

Texto de Estevam Fernandes de Oliveira

sábado, 31 de janeiro de 2009

Verdadeiro tesouro



Há pessoas que pensam que o tesouro maior é a riqueza.
Mas não sabem elas que o tesouro maior não se pode comprar nem se pode medir.
Mas sim o que se pode sentir !!!!

(O Amor).

domingo, 25 de janeiro de 2009

Anjo da guarda

Recados e Imagens - Anjos - Orkut

Oração ao Anjo da Guarda

Santo Anjo do Senhor
meu zeloso guardador
já que a ti me confiou
a piedade Divina:
hoje e sempre me governa,
rege, guarda e ilumina.
Ámen.

Ou:

Anjo da Guarda,
minha companhia,
guardai a minha alma
de noite e de dia.


Recados e Imagens - Anjos - Orkut


Recados e Imagens - Anjos - Orkut

sábado, 24 de janeiro de 2009

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

recados para orkut

Votos do jardim dos Anjos